Manifestação denuncia graves problemas no Transporte Público de Itabirito
(movimentos populares pressionaram vereadores e o Executivo por melhorias urgentes.
Foto: Tribuna Popular)
Na noite da última segunda-feira (20), movimentos populares e partidos políticos foram até a Câmara Municipal de Itabirito, durante Reunião Extraordinária dos vereadores, para denunciar graves problemas enfrentados no transporte público e o grande descaso das diferentes partes: prefeito e governo Orlando, todos os vereadores e empresa responsável (Serra Verde).
Segundo informações dos presentes, a situação está de mal a pior. Abaixo, apresentamos uma lista com as principais denúncias:
- Falta de ônibus para distritos e bairros da zona rural;
- Falta de horários para bairros da cidade;
- Retirada de ônibus após às 20h;
- Dupla função da classe trabalhadora dos motoristas da Empresa Serra Verde;
Em conversa com manifestantes (que não quiseram se identificar), o que mais espanta é que estes graves problemas são tratados com normalidade dentre o parlamento do município. "Vereadores recebem muito e não fazem nada. Vivem pendurados nessa falsa oposição e se aproveitam da pauta do transporte para ficar fazendo discursos oportunistas".
PLANEJAMENTO ESTATAL
A manifestação popular também cobrou um planejamento do poder público para consolidar uma efetiva melhoria na mobilidade local. Segundo os manifestantes, o transporte como mercadoria precariza o serviço (gerando esses graves problemas) e impede que a pauta se torne um direito constitucional devidamente estabelecido.
Citando o amplo e generoso orçamento anual do executivo municipal, a criação de uma Empresa Pública de transporte municipal é uma alternativa viável para que o Dinheiro Público seja diretamente investimento na melhoria das condições materiais da classe trabalhadora de Itabirito.
A Guarda Municipal estava presente e a manifestação não contou com nenhuma ocorrência. Os manifestantes também solicitaram aos vereadores, um espaço de fala para a entrega do abaixo assinado que denuncia esses absurdos, pela defesa de um "Transporte Público barato e de qualidade". Porém, o espaço foi negado pela Casa, e os manifestantes afirmaram que farão a entrega do Abaixo assinado no começo de 2022.
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