Congresso aprova medida que coloca mais veneno na mesa dos brasileiros
- tribunapopularita
- 29 de mar. de 2022
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Lei aumenta quantidade de agrotóxicos e atende aos interesses de quem lucra com a monocultura para exportação.

Orlando Caldeira ao lado de Paulo Abi-Ackel, defensor da PEC do Veneno - Foto: Reprodução/PMI
Em fevereiro de 2022, a Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou o Projeto de Lei n. 6.299/02 — a chamada PEC do Veneno —, que avança ainda mais o preocupante cenário de uso de agrotóxicos, se juntando às mais de 2.000 substâncias que o governo Bolsonaro já liberou de forma irresponsável. O uso indiscriminado de pesticidas atende diretamente aos interesses do grande capital (nacional e estrangeiro), no entanto, prejudica milhares de mesas nos lares brasileiros, que já sofrem com a alta de preços de itens básicos e toda política de morte do governo federal durante a pandemia.
A bancada ruralista — uma das principais bases do bolsonarismo — representa todo o atraso e definhamento do capitalismo no Brasil. Pautados por uma política de monocultura e exportação, alguns grupos econômicos monopolizam a terra brasileira, reproduzindo a desigualdade e o lucro.
Aprovado em sessão da Câmara dos Deputados em fevereiro, o projeto segue para votação no Senado.
O “pacote do veneno” dá sequência a este projeto e reafirma o indigesto papel que o Brasil cumpre com a monocultura e os grandes latifúndios. Detentor de invejáveis condições climáticas e uma grande extensão territorial, o Brasil tem todos os requisitos para que se crie ambiente político para um longo projeto de reforma agrária popular.
DEPUTADOS A FAVOR DO VENENO
Muitos deputados mineiros votaram a favor deste projeto e comprovam os interesses obscuros que precedem os seus mandatos. Lembrem-se dos nomes daqueles que insistem em não dar a mínima para a vida cotidiana dos brasileiros. Por vezes, alguns insistem em circular por Itabirito.
Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) e Diego Andrade (PSD-MG) são duas figuras deploráveis que costumam visitar Itabirito e votaram a favor deste absurdo.
Uma olhada rápida na lista já identifica a posição política dos deputados. Todos alinhados à direita. Direita esta que é contra o pobre, a vida e a favor do retrocesso e da morte. Pense bem o que o voto do itabiritense é capaz de fazer. Para que, assim, façamos escolhas mais saudáveis nas próximas eleições.
Atenção para as siglas:
1. Aelton Freitas (PL-MG)
2. Alê Silva (PSL-MG)
3. Delegado Marcelo (PSL-MG)
4. Diego Andrade (PSD-MG)
5. Dimas Fabiano (PP-MG)
6. Dr. Frederico (Patriota-MG)
7. Eduardo Barbosa (PSDB-MG)
8. Emidinho Madeira (PSB-MG)
9. Eros Biondini (PROS-MG)
10. Franco Cartafina (PP-MG)
11. Greyce Elias (Avante-MG)
12. Hercílio Diniz (MDB-MG)
13. Igor Timo (Podemos-MG)
14. Junio Amaral (PSL-MG)
15. Lafayette Andrada (Republicanos-MG)
16. Lincoln Portela (PL-MG)
17. Lucas Gonzalez (Novo-MG)
18. Marcelo Aro (PP-MG)
19. Mauro Lopes (MDB-MG)
20. Newton Cardoso Jr. (MDB-MG)
21. Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)
22. Pinheirinho (PP-MG)
23. Rodrigo de Castro (PSDB-MG)
24. Stefano Aguiar (PSD-MG)
25. Tiago Mitraud (Novo-MG)
26. Zé Vitor (PL-MG)
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